quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Erika Rodrigues








A cantora Erika Rodrigues nasceu em Diadema, na região do ABC, e vive lá até hoje. Desde pequena, sua paixão sempre foi cantar. Seu pai trabalhava como uma espécie de empresário que vendia shows sertanejos; e ela costumava cantar em uma igreja católica próxima de sua casa. Além disso, a influência da música mineira também falou alto por meio de suas viagens com a família à cidade de Ipanema, no interior de Minas Gerais. Em 2001, participou de um concurso musical em um shopping de Diadema. Era o início de sua vida nos palcos. Pouco tempo depois, ela despontaria no cenário nacional, ao participar do Programa Raul Gil, antigamente da TV Record.

“A música é uma coisa que estava naturalmente presente na minha vida. Ia muito para Minas Gerais e ouvia muita moda de viola”, afirmou. As influências remetem também à música negra, estilo musical que sempre admirou, e à cantora Elis Regina.

Dessa junção, Erika formou seu repertório: músicas românticas e, segundo ela, cheias de emoção. Depois de sua participação no programa Raul Gil, ela gravou o disco “Perdida de amor”, com três canções suas. Na época, o CD vendeu, em três dias, pelo menos 22 mil cópias.

Ainda este ano, a cantora lança seu segundo CD, que, segundo ela, tem mais a ver com seus gostos, desde os arranjos musicais à escolha do repertório.

A música romântica, aliás, dá o tom de suas apresentações. Nelas, canta Roberto Carlos, Elis Regina, Whitney Houston, Zezé di Camargo e Luciano, entre outros. “Gosto de cantar coisas que toquem o coração, que mexam com o meu sentimento e, consequentemente, com o das pessoas”, conta a moça.

Erika diz que, em relação à cultura, a cidade de Diadema, assim como todas as cidades do Brasil, precisa de mais. “Nunca é o suficiente em termos de cultura, de apoio à classe mais pobre. Eu acho que falta apoio em Diadema. Eu moro lá e vejo isso. Vejo que uma praça ou um centro comunitário ajuda as pessoas a procurar novos caminhos.” E completa: “Onde existem essas coisas e elas funcionam, você percebe que o bairro é mais educado. As pessoas são mais gentis. Onde não há, as pessoas se perdem muito”.

Além da música, a cantora se enveredou também pelo teatro. No momento, está na peça “Emoções que o tempo não apaga – uma crónica musical”, em cartaz no Maksoud Plaza. “Procurei o teatro para melhorar minha timidez”, diz.

No dia-a-dia, Erika se define bastante brincalhona, embora ainda conserve certa timidez – que ela jura nunca ter a atrapalhado. Gosta de estar com os amigos, ir ao cinema e acessar a internet – o site de vídeos “You Tube”, para ser mais exacto. Solteira, diz ainda que quer se apaixonar. “Quero casar e ter filhos”, conta.

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