Os Normais foi uma série de televisão brasileira exibida pela Rede Globo de 1 de Junho de 2001 a 3 de Outubro de 2003 nas noites de sexta-feira. Durante Maio e Junho de 2002, foi exibido às quartas-feiras, mas logo retornou para as noites de sexta. Teve um total 71 episódios, escritos por Alexandre Machado e Fernanda Young e com direcção geral de José Alvarenga Jr.
1. "Todos São Normais" " (1 de Junho de 2001) 2. "Normas do Clube" " (8 de Junho de 2001) 3. "Brigar é Normal" " (15 de Junho de 2001) 4. "Trair é Normal" " (22 de Junho de 2001) 5. "Um Dia Normal" (29 de Junho de 2001) 6. "Faça Seu Pedido" (6 de Julho de 2001) 7. "Mal-entendido é Normal" (13 de Julho de 2001) 8. "Sair com Amigos é Normal" (20 de Julho de 2001) 9. "Implicância é Normal" (27 de Julho de 2001) 10. "Ler é Normal" (3 de Agosto de 2001) 11. "Fazer as Pazes é Normal" (7 de Setembro de 2001) 12. "Complicar é Normal" (14 de Setembro de 2001) 13. "Surpresas São Normais" (21 de Setembro de 2001) 14. "Estresse é Normal" (28 de Setembro de 2001) 15. "Um Sábado Normal" (5 de Outubro de 2001) 16. "Mentir é Normal" (12 de Outubro de 2001) 17. "Desconfiar é Normal" (19 de Outubro de 2001) 18. "Um Pouco de Cultura é Normal" (26 de Outubro de 2001) 19. "Grilar é Normal" (3 de Novembro de 2001) 20. "Cair na Rotina é Normal" (10 de Novembro de 2001) 21. "Tentações São Normais" (16 de Novembro de 2001) 22. "Dar Um Tempo é Normal" (23 de Novembro de 2001) 23. "Um Pouco de Azar é Normal" (30 de Novembro de 2001) 24. "Desesperar é Normal" (7 de Dezembro de 2001) 25. "De Volta ao Normal" (14 de Dezembro de 2001) 26. "Seguir a Tradição é Normal" (21 de Dezembro de 2001)
Central do Brasil é um filme franco-brasileiro de 1998. O roteiro é de Marcos Bernstein e João Emanuel Carneiro, baseado em história do director Walter Salles.
É um road-movie sentimental, a partir da amizade entre uma mulher que busca uma segunda chance e um garoto que quer encontrar suas raízes.
* Recebeu o Urso de Ouro de Melhor Filme. * Recebeu o Prémio Especial do Júri. * Recebeu o Urso de Prata na categoria de Melhor actriz (Fernanda Montenegro).
Globo de Ouro 1999 (EUA)
* Venceu na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. * Foi indicado na categoria de Melhor actriz em Drama (Fernanda Montenegro).
Prémio César 1999 (França)
* Indicado na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
Independent Spirit Awards 1999 (EUA)
* Indicado na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
Óscar 1999 (EUA)
* Concorreu nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor actriz (Fernanda Montenegro).
BAFTA 1999 (Reino Unido)
* Venceu na categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira.
Camerimage 1998 (Polónia)
* Recebeu o Prémio Sapo de Ouro.
Festival de Havana 1998 (Cuba)
* Venceu na categoria de Melhor actriz (Fernanda Montenegro). * Recebeu os prémios Universidade de Havana, Glauber Rocha, Especial do Júri e Menção Especial.
Festival de San Sebastian 1998 (Espanha)
* Recebeu os prémios Audiência e Júri Jovem.
Satellite Awards 1999 (EUA)
* Venceu na categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira. * Indicado nas categorias de Melhor Roteiro Original e Melhor actriz (Fernanda Montenegro).
Margarida de Prata 1998 (Brasil)
* Recebeu o prémio Margarida de Prata da CNBB.
Troféu APCA 1999 (Brasil)
* Venceu nas categorias de Melhor triz (Fernanda Montenegro), Melhor Fotografia, Melhor Filme e Melhor Director.
CURIOSIDADES
* Central do Brasil foi o terceiro longa-metragem de ficção dirigido por Walter Salles, e foi produzido por Arthur Cohn e Martine de Clermont-Tonnerre (Videofilmes) e distribuído pela Sony Pictures Classics. * A trilha sonora é de Antônio Pinto e Jacques Morelenbaum e a fotografia é de Walter Carvalho. * O filme teve direcção de arte de Cássio Amarante e Carla Caffé e edição de Isabelle Rathery e Felipe Lacerda. * Há muitos anos que uma produção nacional não desfrutava de tamanha visibilidade internacional como a alcançada por este filme. * Fernanda foi a primeira actriz latino-americana a ser indicada ao Óscar de melhor actriz principal. * O Filme também é chamado de Fala Brasil, em adaptação estrangeira.
Laços de Família foi uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo em seu horário das 20 horas, de 5 de Junho de 2000 a 3 de Fevereiro de 2001. Com um total de 209 capítulos (150 na versão internacional exibida em países como Portugal), foi escrita por Manoel Carlos, com a colaboração de Maria Carolina, Vinícius Vianna, Flávia Lins e Silva e Fausto Galvão, e dirigida por Moacyr Góes e Leandro Néri, com direção-geral de Ricardo Waddington, Rogério Gomes e Marcos Schechtman.
Contou com as actrizes Vera Fischer e Carolina Dieckmann, bem como os actores Reynaldo Gianecchini, José Mayer e Tony Ramos, como os respectivos protagonistas da trama, e a atriz Deborah Secco como a antagonista principal da história, além de Giovanna Antonelli e Marieta Severo como co-protagonistas.
Camila (Carolina Dieckmann) discute com a mãe (Vera Fischer) por causa da Iris (Deborah Secco) e do Edu (Reynaldo Gianecchini):
Cena em que Iris (Deborah Secco) chama "Judas a Camila (Carolina Dieckmann):
Iris (Deborah Secco) veste o vestido de casamento de Camila (Carolina Dieckmann) e corta ele na frente dela:
Clara (Regiane Alves) desmascara Capitu (Giovanna Antonelli):
Depois da humilhação que Clara (Regiane Alves) fez no casamento da Camila sobre a Capitu (Giovanna Antonelli) ela confirma tudo com os pais:
Camila (Carolina Dieckmann) sonha que está sangrando pela boca e nariz:
Sequestro de Iris (Deborah Secco) e a morte da mae dela, Ingrid (Lília Cabral):
Camila (Carolina Dieckmann) resolve raspar a cabeça por causa da leucemia:
Cena em que Camila (Carolina Dieckmann) conforta a amiga deprimida, que também tem leucemia. Marcela pede que Camila (Carolina Dieckmann) corte seus cabelos:
Helena (Vera Fischer) conta que Pedro (José Mayer) é pai dela e que engravidou para ...salvar a filha:
Fulvio Stefanini (São Paulo, 12 de outubro de 1939) é um ator brasileiro, filho de italianos (Oreste e Agnese Stefanini). O ator tem dois irmãos: Fábio e Arnaldo, e é casado com Vera, desde 1968, mãe dos seus dois filhos: Fúlvio Filho e Leonardo Stefanini.
Seus irmãos, Arnaldo e Fabio, foram sempre ligados aos estudos, mas Fulvio, bem cedo sentiu forte inclinação para o teatro e procurou então, cursar o E.A.D. escola que se dedicava a formar atores. Mas, antes mesmo de concluir esse curso, resolveu procurar o doutor Julio Gouveia, que era o diretor do TESP - Teatro Escola de São Paulo. Começou, então, a ganhar papéis tanto no teatro, quando na TV Tupi de São Paulo, onde o TESP era responsável pelo "Teatro da Juventude" e do "Sitio do Pica-Pau Amarelo". A produção de Julio Gouveia e sua esposa, Tatiana Belinky, era independente, mas contínua. E Fluvio entrava em muitos programas. Era um garoto alto, loiro e muito bonito. Isso até ajudou no início de sua carreira.
Começou a trabalhar com Berta Zemel, com Sergio Cardoso, até que assinou contrato com a TV Excelsior de São Paulo, que foi considerada o "divisor de águas", entre a televisão antiga e a moderna. Ali fez: "A outra face de Anita", "Melodia Fatal", "A Indomável", "Minas de Prata", onde fazia par romântico com Regina Duarte. Logo, Fulvio foi convidado para participar do elenco da TV Globo, mas, para cumprir o seu contrato, preferiu ficar em São Paulo. Meses depois passou para a TV Record, onde, sob a direção de Dionísio Azevedo, fez "As pupilas do Senhor Reitor", "A última testemunha", "Os deuses estão mortos", e outras.
Mas acabou sendo novamente convidado pela TV Globo e ali participou de várias novelas de sucesso, como: "Fogo sobre terra", "Gabriela", "Carinhoso", "Porto dos Milagres", "Chocolate com Pimenta", "Alma Gêmea" e, em 2006, "Pé na Jaca".
Embora sendo então um ator intensamente dedicado à televisão, Fulvio Stefanini sempre participou de grandes peças teatrais. Ele começou numa peça infantil, em que fazia papel de tartaruga. A peça era "Kurashima Taro". Depois fez grandes espetáculos, como: "Oração para uma negra", "Soldado Tanaka", "A Raposa e as Uvas", "As feiticeiras de Salem", "Quem tem medo de Virginia Woof", dentre outras. O grande sucesso aconteceu quando Fulvio Stefanini fez parceria com Juca de Oliveira e eles montaram, para o teatro, as peças de Juca : "Meno Male" e "Caixa 2". Com uma graça satírica bem brasileira, com o texto de Juca e as interpretações maravilhosas dos atores, os espetáculos ficaram em cartaz vários anos.
Fulvio ganhou o Prêmio Shell de melhor ator em 1999, com o "Caixa 2".
É casado, pai de dois filhos.
Em 2007, faz uma participação especial na novela "Duas Caras", da TV Globo e participa do programa especial de fim de ano da Rede Globo, "Didi e o Segredo da Princesa Lili".
Fúlvio Stefanini, em 2008, participa do seriado "Casos e Acasos", da Rede Globo.
Em 2009, Fúlvio Stefanini está no elenco da novela "Caras e Bocas", da Rede Globo.
Telenovelas, minisséries e séries
* 2009 - Caras e Bocas - Frederico * 2008 - Xuxa e as Noviças - Frei Caneco * 2008 - Casos e Acasos - Olavo * 2008 - Casos e Acasos - Dr. Camilo * 2008 - Casos e Acasos - episódio "O ex, a promoção e o vizinho" - Dr. Fontenelle * 2008 - Casos e Acasos - episódio O Encontro, o Assédio e o Convite - Dr. Teixeira (Rede Globo) * 2007 - O Segredo da Princesa Lili - Arthur (Rede Globo) * 2007 - Duas Caras - Waldemar Nascimento (Rede Globo) * 2006 - Pé na Jaca - Último Botelho Bulhões (Rede Globo) * 2005 - Alma Gémea - Osvaldo (Rede Globo) * 2003 - Chocolate com Pimenta - Prefeito Vivaldo Albuquerque (Rede Globo) * 2001 - Porto dos Milagres - Osvaldo Assunção (Rede Globo) * 1999 - Suave Veneno - Marcelo Barone (Rede Globo) * 1998 - Estrela de Fogo - Gustavo (Rede Record) * 1996 - Razão de Viver - delegado Renato (SBT) * 1994 - Pátria Minha - Rafael Novaes (Rede Globo) * 1990 - Brasileiras e Brasileiros - Ângelo (SBT) * 1985 - Um Sonho a Mais - Orlando Aranha (Rede Globo) * 1983 - Eu Prometo - João Carlos "Joca" de Sá (Rede Globo) * 1982 - Campeão - Charles Spencer (Rede Bandeirantes) * 1982 - Iaiá Garcia - Luís Garcia (TV Cultura) * 1982 - O Tronco do Ipê - Barão (TV Cultura) * 1982 - Renúncia - Cirilo Davemport (Rede Bandeirantes) * 1981 - Os Imigrantes - Amadeu (Rede Bandeirantes) * 1980 - Cavalo Amarelo - Teo (Rede Bandeirantes) * 1979 - O Todo-Poderoso - Marcelo (Rede Bandeirantes) * 1979 - Cara a Cara - Dudu (Rede Bandeirantes) * 1978 - Roda de Fogo - Edmundo (TV Tupi) * 1976 - Planeta dos Homens - participação especial (Rede Globo) * 1975 - Gabriela - Tonico Bastos (Rede Globo) * 1974 - Fogo sobre Terra - Gustavo de Almeida (Rede Globo) * 1973 - Carinhoso - Sérgio (Rede Globo) * 1973 - Cavalo de Aço - Agente federal (Rede Globo) * 1972 - Bel-Amy - Manoel Carlos (Rede Tupi) * 1971 - Quarenta Anos Depois - Leonardo (Rede Record) * 1971 - Os Deuses Estão Mortos - Leonardo (Rede Record) * 1970 - As Pupilas do Senhor Reitor - Pedro das Dornas (Rede Record) * 1969 - Algemas de Ouro - Moacir (Rede Record) * 1968 - A Última Testemunha - Geraldo (Rede Record) * 1967 - As Minas de Prata - Estácio (TV Excelsior) * 1965 - A Grande Viagem - Sérgio (TV Excelsior) * 1965 - Em Busca da Felicidade - Salvador (TV Excelsior) * 1965 - A Indomável - Alberto (TV Excelsior) * 1964 - A Outra Face de Anita - dr. Artur (TV Excelsior) * 1964 - Melodia Fatal - Leandro (TV Excelsior) * O Vigilante Rodoviário (Rede Tupi) o 1962 - O Repórter - Playboy o 1961 - Zuni, o Potrinho * TV de Comédia (Rede Tupi) o 1958 - Era Uma Vez Um Vagabundo o 1957 - Seu Genaro * TV de Vanguarda (Rede Tupi) o 1957 - Tensão em Shangay o 1957 - Volta Mocidade o 1957 - Pacto Sinistro o 1956 - O Renegado
Filmografia
* Caixa Dois (2007) * Eliana e o Segredo dos Golfinhos (2005) * Pelé Eterno (2004) * Quincas Borba (1987) * Retrato Falado de uma Mulher Sem Pudor (1982) * O Bem Dotado - O Homem de Itu (1978) * Absolutamente Certo (1957)
Prémios
* Venceu no Prémio APCA/2005 na categoria melhor actor de televisão pela sua interpretação a novela Alma Gémea.
Em "Gabriela", como Tonico Bastos:
Cena da novela Gabriela (1975), adaptada por Walter George Durst, do romance de Jorge Amado, e dirigida por Walter Avancini.
O Bataclan, o prostibulo da ilha de Ilheus, comandado por Maria Machadão (a grande Eloisa Mafalda), era o ponto de encontro dos homens da cidade, onde a politica e amores eram discutidos e planejados. Dina Sfat, interpretou magistralmente Zarolha, uma prostituta amiga de Nacib (Armando Bogus), mas sua praticipação na novela foi curta, e ela logo sai da historia.
Tonico Bastos (Fulvio Stefanini) era um grande mulherengo e ativo visitante do Bataclan. Mais tarde ele vai ter um caso com Gabriela (Sonia Braga) o que leva a separação desta com Nacib. Fulvio Stefanini brilhou com sua interpretação comica, seu sucesso foi tão grande que apos a novela, ele continuo essa interpretação com um personagem parecido no programa humoristico "O Planeta dos Homens".
Natalia do Valle estreiava na televisão interpretando a prostituta Orora.
Em "Chocolate com Pimenta", como Vivaldo:
Jesebel (Elizabeth Savalla)quer se casar com Vivaldo (Fulvio stefanini) mas Aninha (Mariana Ximenes) quer impedir o casamento com a ajuda de Niguel (Caco Ciocler) e o Crispim (Jorge Fernando) trazendo Barbara (Lília Cabral) careca.
Djavan Caetano Viana (Maceió, 27 de Janeiro de 1949) é um cantor, compositor e violonista brasileiro.
Djavan combina tradicionais ritmos sul-americanos com música popular dos Estados Unidos, Europa e África. Entre seus sucessos musicais destacam-se, "Nem Um Dia", "Se...", "Linha do Equador", "Oceano", "Lilás", "Samurai", "Meu Bem Querer", "Pedra", "Desandou", "Se Acontecer", "Flor do Medo", "Farinha", "Milagreiro", "Cair em Si" e "Açaí".
O Auto da Compadecida é um filme brasileiro de 2000, do gênero comédia, dirigido por Guel Arraes, com roteiro dele e de Adriana Falcão. Baseado em obra homônima de Ariano Suassuna.
ELENCO
* Fernanda Montenegro - Compadecida * Matheus Nachtergaele - João Grilo * Selton Mello - Chicó * Maurício Gonçalves - Jesus Cristo * Lima Duarte - Bispo * Rogério Cardoso - Padre João * Virginia Cavendish - Rosinha * Paulo Goulart - Major Antônio Morais * Denise Fraga - Dora, a Mulher do Padeiro * Diogo Vilela - Eurico, o Padeiro * Luís Melo - Diabo * Bruno Garcia - Seu Vicentão * Marco Nanini - Cangaceiro Severino de Aracaju * Enrique Diaz - Capanga De Severino * Aramis Trindade - Cabo Setenta
Cena em que Mocinha (Lucinha Lins) reencontra Roque Santeiro (José Wilker), que pensava que tinha morrido:
Cena Memorável, em que Sinhozinho Malta (Lima Duarte) lambe a mão da Viúva Porcina (Regina Duarte):
Morte do Zé das Medalhas (Armando Bógus):
Roque Santeiro foi uma telenovela brasileira produzida pela Rede Globo e exibida de 24 de junho de 1985 a 22 de fevereiro de 1986, com 209 capítulos, escrita por Dias Gomes e Aguinaldo Silva a partir de original do próprio Dias Gomes, com colaboração de Marcílio Moraes e Joaquim Assis e pesquisa de texto de Lilian Garcia, e dirigida por Gonzaga Blota, Paulo Ubiratan, Marcos Paulo e Jayme Monjardim.
Teve José Wilker, Regina Duarte e Lima Duarte como protagonistas e Armando Bógus como o antagonista central da história.
TRAMA
Na cidade fictícia de Asa Branca, localizada no interior do Brasil, há 17 anos, o coroinha Luiz Roque Duarte, conhecido como Roque Santeiro por sua habilidade em modelar santos, morreu ao defender dos homens do bandido Navalhada, logo após seu misterioso casamento com a desconhecida Porcina. Santificado pelo povo, que lhe atribui milagres, tornou-se um mito e fez prosperar a cidade ao redor da sua história de heroísmo. Só que Roque não está morto e volta à cidade, ameaçando pôr um fim ao mito. Sua presença leva ao desespero o padre Hipólito, o prefeito Florindo Abelha e o comerciante Zé das Medalhas, principal explorador do santo. Mas o maior prejudicado é Sinhozinho Malta, o todo-poderoso fazendeiro do lugar, que vê ameaçado o seu romance com a "viúva" Porcina, que nunca foi casada com Roque e sempre viveu à sombra de uma mentira articulada por Malta. Mentira institucionalizada para fortalecer o mito e tirar vantagens pessoais.
Ao retornar, Roque interfere na relação de Sinhozinho e Porcina, além de reacender a paixão de Mocinha, a verdadeira noiva, que nunca se conformou com seu desaparecimento e que se manteve casta à espera de seu amor, mesmo pensando que ele estivesse morto. Ela é filha do prefeito Flô e da beata dona Pombinha, sendo cortejada pelo soturno professor Astromar Junqueira, suspeito de ser o lobisomem.
Asa Branca também fica agitada com a chegada de Matilde, que monta o único hotel da cidade, a Pousada do Sossego, e traz do Rio de Janeiro duas prostitutas, Ninon e Rosaly, que vão trabalhar em sua "Boate Sexus", e enfrentar a ferrenha oposição do padre Hipólito e das beatas da cidade, comandadas por dona Pombinha Abelha.
Também chega à cidade a equipe de filmagem comandada por Gerson do Valle, o cineasta que vai filmar "A saga de Roque Santeiro". A película tem como astros principais a atriz Linda Bastos, casada com o ciumento Tito e por quem o diretor é apaixonado;e o mulherengo ator Roberto Mathias, que acaba por se envolver com a viúva Porcina, com Tânia, filha de Sinhozinho Malta, e com Lulu, a reprimida esposa de Zé das Medalhas.
ELENCO
Protagonista Título
* José Wilker - Roque Santeiro (Luís Roque Duarte)
Casal Principal
* Regina Duarte - Viúva Porcina, a "que era sem nunca ter sido" * Lima Duarte - Sinhozinho Malta (Francisco Teixeira Malta)
Com
* Ary Fontoura - Prefeito Florindo Abelha * Eloísa Mafalda - Dona Pombinha (Ambrosina Abelha) * Lucinha Lins - Mocinha Abelha, a "viúva virgem" * Fábio Júnior - Roberto Mathias * Armando Bógus - Zé das Medalhas (José Ribamar de Aragão) * Paulo Gracindo - Padre Hipólito * Yoná Magalhães - Matilde * Cássia Kiss - Lulu (Lucinda de Aragão) * Cláudio Cavalcanti- Padre Albano, o "padre vermelho" * Lídia Brondi - Tânia Magalhães Malta * Patrícia Pillar - Linda Bastos * Ilva Niño - Mina * Ruy Rezende - Professor Astromar Junqueira * Ewerton de Castro - Gérson do Valle * Luiz Armando Queiroz - Tito Moreyra França * Othon Bastos - Ronaldo César * Oswaldo Loureiro - Navalhada * Maurício Mattar - João Ligeiro (Irmão de Roque Santeiro) * Cláudia Raia - Ninon * Milton Gonçalves - Promotor Público Lourival Prata * Nelson Dantas - Beato Salu (Salustiano Duarte) * Wanda Kosmo - Dona Marcelina Magalhães * Nélia Paula - Amparito Hernandez * João Carlos Barroso - Toninho Jiló * Arnaud Rodrigues - Cego Jeremias * Elizângela - Marilda * Tony Tornado - Rodésio * Maurício do Valle - Delegado Feijó * Alexandre Frota - Luizão * Ísis de Oliveira - Rosaly * Ângela Leal - Odete * Regina Maria Dourado - Efigênia * Lícia Magna - Ciana * Ângela Figueiredo - Selma Sotero * Waldyr Sant'anna - Terêncio * Cristina Galvão - Dondinha * Cláudia Costa - Carla * Leina Krespi - Maria Igarapé * Dedina Bernardelli - Ângela Flores * Vera Manhães - Mulher do Promotor * Luís Magnelli - Decembrino * Edyr de Castro - Nininha * Ana Luiza Folly - Noêmia * Gabriela Bicalho - Tininha * Bruno Andrade - Raul * Sandro Solviat - Imperador * Malik dos Santos - Tiquinho * Arthur Costa Filho - Dr.Cipó * Fernando José - Oliveira * Edwiges Gama - Neném * Célia Cruz - Nevinha * Ivan Simões - Zé Colméia * Gilson Moura - Tião * Silvio Pozatto - Hélio * Edilásio Júnior - Geraldão * Ely Reis - Sacristão * Adelaide Pallete - Camareira da Pousada do Sossego * Manoel Eliziário - Barman * Afrânio Gama - Garçon da Boate Sexu's * David Leroy - Ator que vive Sinhozinho Malta no filme de Gérson * Fernando Amaral - Ator que vive Padre Hipólito no filme * Ivan Setta - Ator que vive Navalhada no filme * José de Freitas - Deputado Ferreira de Jesus * Wálter Santos - Matador
Primeira novela de Patrícia Pillar, Maurício Mattar e Cláudia Raia.
Dolores Gonçalves Costa, conhecida pelo nome artístico Dercy Gonçalves (Santa Maria Madalena, 23 de Junho de 1905 — Rio de Janeiro, 19 de Julho de 2008) foi uma actriz brasileira, oriunda do teatro de revista, notória por suas participações na produção cinematográfica brasileira das décadas de 1950 e 1960.
Celebrada por suas entrevistas irreverentes, bom humor e emprego constante de palavras de baixo calão, foi uma das maiores expoentes do teatro de improviso no Brasil.
Dercy Gonçalves canta "Castigo" (1959):
Trailler do show da fabulosa Dercy Gonçalves, Bravo Bravíssimo:
Em participação especial no programa "Sai de Baixo", ao lado de Aracy Balabanian e Miguel Falabella:
Hebe Camargo com Ronald Golias, na interpretação de Romeu e Julieta:
A Record, nos anos 60, possuía um invejável cast de atores, comediantes e apresentadores. Sem dúvida, um dos maiores nomes da casa naqueles tempos, eram Hebe Camargo e Ronald Golias. Hebe, mantinha um programa semanal de entrevistas, variedades e músicas, de enorme audiência. Golias, participava ativamente dos programas humorísticos da emissora, com destaque para 'A Família Trapo'.
Partiu da emissora a idéia de reunir os dois, numa série de teleteatros de grandes obras da literatura, num tom de humor. Intepretaram entre outras, histórias como 'Romeu e Julieta', 'César e Cleópatra' e 'A Dama das Camélias'. O resultado dessa mistura foi um show de humor, com direito a inúmeros cacos do Golias, e sonoras risadas da Hebe. A química entre os dois era inegável e impagável.
Nesse vídeo, a famosa cena do balcão, do romance de Shakespeare, é interpretada com muita graça por Hebe e Golias. Em 1991 e 2003, os dois participaram de remakes desse humorístico, pelo SBT.
Em 1991:
Primeira apresentação musical da televisão brasileira, em 1950, TV Tupi, ao lado de Ivon Curi:
Lança Perfume, interpretada por Hebe, Rita Lee, Erasmo Carlos , Wanderleia e Roberto de Carvalho:
Glória Maria Cláudia Pires de Moraes nasceu no Rio de Janeiro, em 23 de agosto de 1963. Filha da produtora e empresária Elsa Marques Pires e do comediante Antônio Carlos Pires, desde pequena freqüentava os estúdios de televisão acompanhando o pai. A primeira aparição na TV foi em 1968, com apenas cinco anos de idade, na abertura da novela A pequena órfã, da TV Excelsior. Logo após a gravação, o diretor Dionísio Azevedo convidou-a para integrar o elenco da novela, e ela chegou a participar de alguns capítulos.
A estréia de Glória Pires na TV Globo aconteceu em 1972, com apenas oito anos de idade. A atriz integrou o elenco da novela Selva de pedra, de Janete Clair, como Fátima. Durante a década de 1970, participou de diversos programas da linha de shows da TV Globo, como Satiricom, Faça humor, não faça guerra, Chico em quadrinhos e Chico city. Sua segunda atuação em novelas foi em 1973, em Semideus, de Janete Clair, como Ione. Quatro anos depois, a atriz ganhou um papel de maior destaque, na novela Duas vidas (1977), também de Janete Clair. Ela interpretava Letícia, a filha rejeitada de Oswaldo, personagem de Luis Gustavo.
O sucesso e o reconhecimento definitivo do público vieram em 1978, na novela Dancin’days, de Gilberto Braga. Glória Pires interpretou Marisa, a filha mimada e agressiva de Júlia Mota, personagem de Sônia Braga. O ótimo desempenho em Dancin’ days rendeu à atriz o papel de protagonista da novela Cabocla (1979), de Benedito Ruy Barbosa. Sua personagem era Zuca, que tinha o amor disputado por Tobias (Roberto Bomfim) e Luís Jerônimo (Fábio Júnior).
Em 1980, a atriz integrou o elenco de Água viva, de Gilberto Braga, e de As três Marias, de Wilson Rocha. Na primeira trama, interpretou Sandra. Na segunda, era Maria José. Em seguida, a atriz participou de Louco amor, de Gilberto Braga. Ela vivia Cláudia e disputava o amor de Luiz Carlos (Fábio Júnior) com Patrícia (Bruna Lombardi).
Em 1984, Glória Pires participou da primeira novela escrita por Glória Perez e Aguinaldo Silva na TV Globo, Partido alto. A trama contava a trajetória de vida de diferentes personagens femininas. Sua personagem, Celina, era uma adolescente que tentava fugir do universo de contravenções do pai bicheiro, personagem vivido por Raul Cortez.
Em 1987, veio mais um papel de destaque em sua carreira: a doce Rosália Medeiros, da novela Direito de amar, de Walther Negrão. A trama, ambientada no Rio de Janeiro do início do século XX, narrava a disputa pelo amor de Rosália travada por Francisco Monserrat (Carlos Vereza) e seu filho Adriano (Lauro Corona), por quem a moça era apaixonada.
No ano seguinte, a atriz desempenhou um dos personagens mais marcantes de sua carreira, a oportunista Maria de Fátima, em Vale tudo, de Gilberto Braga. Maria de Fátima era filha de Rachel (Regina Duarte), e fazia qualquer coisa para conseguir ascensão social, mesmo prejudicando sua própria mãe.
Após a vilã Maria de Fátima, Glória Pires deu vida à divertida Sarita, na novela Mico preto (1990), de Marcílio Moraes, Leonor Bassères e Euclydes Marinho. Sarita era uma trapaceira, noiva de Firmino (Luis Gustavo). Em 1991, Glória Pires integrou o elenco de O dono do mundo (1991), mais uma novela do autor Gilberto Braga. Ela vivia Estela, a ingênua esposa do arrogante e ambicioso Felipe Barreto, interpretado por Antônio Fagundes.
Em seguida, a atriz viveu as gêmeas Ruth e Raquel, na novela Mulheres de areia, mais um trabalho de destaque em sua carreira. Para a composição das personagens da trama de Ivani Ribeiro, Glória Pires chegou a usar perfumes diferentes para caracterizar cada uma das irmãs. Como Ruth, a irmã doce e meiga, usava uma fragrância suave; e escolheu uma fragrância mais forte para a malvada e agressiva Raquel.
Em 1996, Glória Pires participou de O rei do gado, de Benedito Ruy Barbosa, como Marieta. Depois veio Nice, no remake de Anjo mau (1997), grande sucesso de Cassiano Gabus Mendes, exibida pela TV Globo em 1976. Na nova versão, adaptada por Maria Adelaide Amaral, Glória Pires interpretava a babá que se apaixona pelo patrão, personagem vivido por Kadu Moliterno. Na primeira versão da novela, a atriz Suzana Vieira interpretava o papel de Nice.
Em 1999, Glória Pires deu vida à Maria Inês em Suave veneno, de Aguinaldo Silva, Ângela Carneiro, Maria Helena Nascimento, Filipe Miguez e Fernando Rebello. Após três anos afastada das novelas, a atriz voltou à televisão em 2000, como a jornalista Júlia, em Desejos de mulher, de Euclydes Marinho. Na trama, ela contracenou novamente com Regina Duarte, que desempenhou o papel de sua irmã, Andréa Vargas, e foi dirigida por Dennis Carvalho, como em Vale tudo.
Em 2005, Glória Pires deu vida à Júlia Assunção, na novela Belíssima, de Silvio de Abreu. Protagonista da história, Júlia era uma mulher introspectiva e discreta, vítima número um das maldades da própria avó, a ardilosa Bia Falcão, personagem de Fernanda Montenegro. O triângulo amoroso entre Júlia, André (Marcello Antony) e Nikos (Tony Ramos) comoveu o público, que foi obrigado a esperar até o último capítulo para conhecer o desfecho da trama.
Um dos maiores nomes da televisão brasileira, Glória Pires também viveu personagens marcantes em minisséries da Globo. Ela foi Ana Terra, em O tempo e o vento (1985), e Maria Moura (1994), em Memorial de Maria Moura, duas personagens fortes e corajosas, importantes em sua trajetória profissional.
Em O tempo e o vento, escrita por Doc Comparato, com a colaboração de Regina Braga, baseada na primeira parte da trilogia de Érico Veríssimo (O continente), Glória Pires desejava tanto interpretar Ana Terra, que pediu ao diretor Daniel Filho para desempenhar o papel. Em Memorial de Maria Moura, chegou a fraturar o cóccix durante as gravações, mas não desanimou. A minissérie, inspirada na obra de Rachel de Queiroz, teve adaptação de Jorge Furtado e Carlos Gerbase e direção de Roberto Farias, Mauro Mendonça, Denise Saraceni e Marcelo Barreto.
Atriz de televisão, Glória Pires fez uma única participação em teatro, em um espetáculo infantil. Em cinema, estreou em 1981, no filme Índia, a filha do Sol, com direção de Fábio Barreto. Outros trabalhos no cinema foram Memórias do cárcere (1984), de Nélson Pereira dos Santos, Besame mucho (1987), de Francisco Ramalho, e Jorge, um brasileiro (1988), de Paulo Thiago.
Em 1995, Glória Pires atuou em O quatrilho, de Fábio Barreto. Por seu desempenho, recebeu três prêmios: dos Festivais de Havana e de Viña del Mar e da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). Em 1999, fez uma participação no filme Pequeno dicionário amoroso, de Sandra Werneck. Dois anos depois, integrou o elenco de A partilha, filme baseado na peça de Miguel Falabella, dirigido por Daniel Filho. Em 2006, ao lado de Tony Ramos, foi novamente dirigida por Daniel Filho, na comédia romântica Se eu fosse você, um dos maiores sucessos de bilheteria do cinema nacional dos últimos anos.
Em 2007, Glória Pires integrou o elenco de Paraíso tropical, novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, vivendo a batalhadora e independente Lúcia, mãe de Mateus (Gustavo Leão).
Na Premiação do Troféu Mário Lagos/2007 (Prémio Carreira):